•  Dicas que irão te ajudar a ter um bem estar maior no trabalho
  • Conquistando a confiança dos consumidores e conseguindo melhores margens de lucro
  • A importância de ser um chefe que seja um exemplo para sua equipe.

0 Telefone criado por jovem pode mudar o rumo da indústria eletrônica

26 fevereiro 2014 Marcadores: , ,


Todos os dias, jogamos milhares de aparelhos eletrônicos no lixo. Câmeras, tablets e celulares são pensados para ter uma vida útil curta. Por isso que é muito difícil consertá-los, mesmo que seja uma única peça que esteja com problema.

Em setembro de 2013, o jovem holandês Dave Hakkens lançou para o mundo sua ideia de como seria um telefone que não precisasse ser jogado fora tão rapidamente. Inteligente e sustentável, o Phonebloks é um celular modular, constituído de várias peças separadas. Se a tela rachasse, ela seria facilmente substituída por uma nova, sem que o aparelho precisasse ir todo para o lixo.


Com a ajuda de uma ferramenta de crowdspeaking, Dave conseguiu disseminar sua causa. Em poucos dias, o vídeo de apresentação do Phonebloks superou 18 milhões de visualizações, mostrando o desejo global por um telefone menos descartável. O resultado foi aparições na imprensa mundial e uma parceria com a Motorola. Com apoio da empresa e de doações, Dave agora se dedica a desenvolver um protótipo do celular que pode revolucionar a indústria eletrônica.


Mesmo com parceria da indústria privada, a colaboração e os ideiais do hardware livre estão fortemente enraizada no projeto do Phonebloks. O telefone do futuro será open source, ou seja, qualquer um poderá se apropriar de sua tecnologia para copiá-la ou modificá-la. Já o site Phonebloks.com virou um laboratório de ideias onde mais de quatro mil membros discutem possibilidades para deixar o aparelho ainda mais durável e sustentável.

Ainda não se sabe quando o telefone modular de Dave ficará pronto. Também não há certeza de que sua ideia é totalmente viável. Só os próximos meses (ou anos) de pesquisa trarão a resposta. Mesmo que não dê certo, o jovem já tem uma trajetória inspiradora para todos nós. O caminho percorrido para tornar o telefone modular uma realidade mostra a vontade que o mundo tem de se mobilizar em torno de uma causa que faça a diferença.

Porque nossos telefones deveriam durar mais?

Na composição de celulares estão elementos poluentes como chumbo e mercúrio, além de plástico, que leva centenas de anos para se decompor. Estima-se que, em média, um telefone móvel seja usado por três anos. Nos Estados Unidos, o tempo de uso de um aparelho é de apenas 20 meses. De acordo com as Nações Unidas, 1,5 bilhões de telefones móveis entraram em desuso ou foram jogados fora em 2013.



Com informações de BBC.
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0 Como estabelecer o preço certo

23 fevereiro 2014 Marcadores: , ,
"Para acertar na precificação o empreendedor precisa, antes de tudo, entender a diferença entre preço e valor."

Todas as coisas têm seu preço, e é aí que mora a dificuldade de grande parte dos empreendedores iniciantes. Quanto vale o que você tem a oferecer ao cliente e quanto ele estaria disposto a pagar pelo que você está oferecendo estão entre as principais dúvidas de quem está começando um negócio.
Para acertar na precificação o empreendedor precisa, antes de tudo, entender a diferença entre preço e valor. A soma dos esforços (custos) para obter algo representa o preço que se paga, enquanto a soma dos benefícios recebidos ao obter aquilo que desejamos representa o valor.Dois bens podem ser vendidos pelo mesmo preço, mas terem valores diferentes, assim como também podem possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.
A princípio, o preço de venda é a quantia que deverá cobrir o custo direto da mercadoria, as despesas variáveis (impostos e comissões), as despesas fixas (aluguel, água, luz, telefone, internet, salários), além de permitir a obtenção de lucro. Além das contas básicas, deve ser considerado qual o real objetivo do empreendedor: penetração no mercado, pronta recuperação de caixa, promoção de linha de produtos, maximização do lucro ou diferenciação no mercado.
O preço deve ser encarado comofator estratégico de posicionamento. O montante a ser cobrado dos clientes vai depender de diversos fatores além dos custos de produção, como o perfil dos consumidores, a quantia pedida pelos concorrentes e o valor agregado.
A famosa expressão “agregar valor”, neste caso, significa tornar as coisas especiais para o público, trabalhar a percepção do cliente para valorizar mais a oferta e o benefício que está sendo oferecido a ele. O consumidor irá julgar se algo é caro ou barato dependendo da percepção dos benefícios recebidos na aquisição. Se a percepção é de que o produto ou serviço custa mais do que vale, será considerado caro. Assim como barato é aquilo que traz a percepção de que vale mais do que realmente custa.
Avaliar a importância da qualidade do que sendo oferecido é fundamental. Em um posicionamento voltado à diferenciação no mercado, nem sempre o preço mais baixo é o item mais importante. Muitas melhorias na produção podem não diminuir custos de comercialização, mas se acrescentam valor ao produto ou serviço, podem contribuir para o aumentar faturamento.
Na percepção do valor podem ser levados em conta os seguintes aspectos: status da marca, qualidade do produto, necessidade, tendência, inovação e exclusividade. Quanto menores forem os esforços gastos e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação das necessidades, maior será o valor que o cliente irá atribuir ao produto ou serviço.
O valor agregado garante um bom posicionamento no mercado, possibilita a sustentação de preços mais elevados e margens de lucro mais significativas.
Por Vinicius Roveda, CEO da ContaAzul
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0 Dicas para sua empresa lidar com crises nas redes sociais

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"Com a minha experiência em internet e redes sociais posso afirmar que mesmo com todos os cuidados todas as empresas estão sujeitas a exposições negativas nas redes sociais."


Desde a popularização das redes sociais entre pessoas de todas as idades, classes sociais e as mais distintas ideologias, as empresas passaram a enxergar um potencial de negócios no mundo digital. Hoje, boa parte das marcas interage com seu público por esse canal, já que possibilita grande interação e é relativamente barato, se comparado com as outras estratégias de marketing. Mas como quase tudo em nossas vidas o que pode ser uma grande estratégia de negócios também pode ser o ponto inicial de uma crise de imagem.
Diferente de qualquer outro canal de comunicação, a sua principal característica é promover com facilidade a interação entre a empresa e o seu público, bem como entre as próprias pessoas. Ideias são difundidas com facilidade, mas problemas também são e podem aparecer de onde menos se espera. Exemplos não faltam e um dos que mais gerou repercussão recentemente é o caso do Instituto Royal e os testes em cachorros da raça Beagle.
Sem nenhum parecer antecipado, uma vez que ainda não existe uma conclusão por parte do poder judiciário, o fato é que a empresa nega veemente que o os animais são maltratados durante os testes, enquanto os ativistas mantêm a sua versão da história. Apesar disso, milhares de pessoas compartilharam matérias, fotos e vídeos comentando o caso e expondo sua opinião. O que era uma denúncia transformou-se em verdade absoluta e exigiu que a empresa criasse um plano de gestão de crise e investisse um alto valor para tentar reverter o quadro negativo. Se pararmos para pensar, apenas este ano temos uma lista considerável de empresas que tiveram que lidar com crises de imagem que vieram por meio das redes sociais.
Com a minha experiência em internet e redes sociais posso afirmar que mesmo com todos os cuidados todas as empresas estão sujeitas a exposições negativas nas redes sociais. Por isso algumas dicas são pertinentes:
1º - Faça um planejamento detalhado antes de utilizar as redes sociais. A ideia é ter um controle completo de todos os passos da sua empresa neste ambiente, afinal é um canal de comunicação e, assim como os demais, exige atenção. As redes sociais devem ser administradas por pessoas que tenham essa qualificação.
2º - Elabore um plano de contenção de crise. Essa ação é importantíssima, pois é nesse momento que a empresa levanta todas as ameaças possíveis, afinal se tratando de redes sociais qualquer fagulha pode ocasionar uma explosão. Outra informação importante é que o planejamento deve ter o aval de todos os departamentos da empresa, visando uma ação conjunta e uma resposta única.
3º - Tenha agilidade. Os internautas replicam uma denúncia, verdadeira ou não, de maneira espantosa e você também precisa ter rapidez. Cada hora desperdiçada nas redes sociais significa centenas de exposições negativas com o público que acompanha sua marca.
4º - Não adianta discutir. As pessoas são inteligentes, entretanto a grande massa age por impulso, por isso não adianta perder a cabeça, discutir ou agir com nervosismo. Mantenha-se calmo e pense em cada passo, sempre prezando pela postura profissional.
5º - Não minta, não esconda informações e nem prometa o que não pode cumprir. O segredo é mostrar para seus clientes e parceiros que a sua empresa é séria e trabalha com ética e transparência. As redes sociais transformam tudo em grandes catástrofes e às vezes exageram e até inventam informações, por isso mentir ou prometer o que não se pode cumprir só prejudica a gestão da crise.

Por Claudio Gandelman, fundador e CEO do Teckler, rede social que remunera os internautas pelo conteúdo produzido.
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0 O Processo Racional de Tomada de Decisões

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Como o filme Moneyball pode ensinar empreendedores sobre gestão de informações e decisões estratégicas.


Recentemente tive a oportunidade de assistir ao filme “O Homem que mudou o jogo” (Moneyball é o título original) indicado ao Oscar. Independente da qualidade do filme – que gostei bastante – o que mais me chamou a atenção foram as lições que o enredo traz para nós do mundo corporativo.
O filme, baseado no livro homônimo, conta a história verídica de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol americano Oakland Athletics, interpretado por Brad Pitt. Na temporada de 2002, depois de mais uma tentativa frustrada de avançar na liga americana, Beane, pressionado pelo baixo orçamento da equipe e pela saída dos principais jogadores para times mais poderosos, revolucionou a forma como eram selecionados seus jogadores incluindo uma visão totalmente baseada em estatísticas em contraponto ao modelo anterior totalmente baseado no empirismo. É evidente que no início a resistência foi enorme, inclusive dentro da própria equipe, já que o novo modelo representava ameaça ao padrão vigente. O início mal sucedido da equipe no campeonato só alimentou essas críticas e a pressão para que se retornasse ao modelo anterior, porém no final do campeonato a equipe conquista 20 vitórias consecutivas estabelecendo novo recorde na liga, e o padrão desenvolvido por Beane se torna referência no esporte americano.
Ao invés do beisebol, o enredo poderia muito bem retratar o que acontece em muitas organizações na sua gestão de informações e definições estratégicas. O empirismo ainda impera no Brasil e, muitas vezes, oportunidades são desperdiçadas e caminhos mal traçados graças à falta de um embasamento mais técnico.
Na área de vendas esse padrão é recorrente. Basta darmos uma boa olhada em como é realizada a previsão de vendas em muitas organizações. Seguramente, a maioria dos processos, não passaria no teste de acuracidade das informações. Adotar uma visão mais técnica, baseada em informações é fator crítico de sucesso para o crescimento de toda organização, independente de seu porte.
O Oakland é um time pequeno no esporte americano e seu orçamento é muito inferior ao das principais equipes da liga. A implementação de uma visão mais técnica permitiu que a equipe otimizasse a alocação de seus recursos realizando escolhas e previsões mais adequadas a sua realidade. Essa visão não elimina a adoção da intuição tão importante e característica de todo visionário. Uma coisa não exclui a outra. Na realidade são técnicas complementares que devem ser adotadas em prol da boa gestão.
Construir um modelo racional que lhe permita basear suas decisões em análises mais técnicas deve ser uma missão de todo gestor e empreendedor. Certamente os resultados aparecerão como apareceram na equipe de Oakland.
Você deve estar curioso para saber se eles foram campeões, não é? Pois não sou estraga prazeres e não irei contar o final do filme. Abaixo você poderá conferir o trailer:

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0 O custo de estar presente em redes sociais

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"No passado o cliente colocava a boca no trombone, hoje ele coloca o vídeo no Youtube."


Ouvi muito a expressão que um cliente satisfeito fala para 5 pessoas, enquanto um insatisfeito fala para 12 pessoas. E recentemente participei de um grande evento corporativo na qual um renomado palestrante repetiu este bordão, sem se dar conta de uma mudança fundamental: hoje um cliente insatisfeito fala para um número infinito de pessoas. Este cenário é muito recente no universo das organizações, o boca a boca já não inquieta mais os gestores.
Recentemente, um ator global teve uma experiência negativa em uma famosa loja de fastfood e tuitou isso para seus mais de 2 milhões de seguidores, e várias pessoas retuitaram a mesma insatisfação. Não acredito que a empresa de fastfood vá perder vendas ou deixar de continuar a prosperar em virtude destes comentários; no entanto, ela passa por um constrangimento temporário na qual seus gestores deverão ir a público pedir desculpas e dar satisfação aos demais clientes.
Energia drenada para gerenciar crises, se a empresa levar a sério a reclamação, poderá melhorar muito as suas imperfeições. No entanto, alguns segmentos da economia, onde prevalecem empresas de pequenos porte que ainda não tem histórico, podem ver seu negócios comprometidos, aí vale sobretudo para prestadores de serviços. Imaginem uma pequena pousada, buffet infantil, hotel, restaurante, serviços em geral podem ver seus negócios comprometidos. Vide os serviços de compras coletivas que tem sido alvo de inúmeros comentários comprometedores para os negócios.
Como era bom quando você tinha a internet 1.0 na qual tínhamos empresas com um menu nos seus sites citando “Fale Conosco”, hoje o cliente fala para todos, não há mais espaço para a institucionalização do provisório nas empresas. Os processos passam ser a bola da vez na matriz estratégica de qualquer empresa. Em cursos de administração fala-se que uma empresa deve ter Estratégia-Processo-Estrutura-Pessoas, e invariavelmente as grandes reclamações dos clientes nas mais diversas redes sociais são alusivas a falhas primárias em processos.
Todas as empresas se preocupam em usar as redes sociais basicamente para vender, no entanto elas estão se tornando uma grande ouvidoria dos clientes. Passou a fase do “blablabá”, hoje as redes sociais trazem muito mais ônus do que bônus para as empresas, a grande maioria ou quase que a totalidade se assanha com as redes muito mais por convenção do que por convicção, até porque as empresas que entram por esta segunda via sabem que tem um custo. Os grandes ativos de marketing nas redes sociais hoje são Curtir, Retwitar e Partilhar, verbos muitas vezes difíceis de serem explicados nas reuniões corporativas. O que tranquiliza é que todas as empresas em algum momento vão passar por uma inevitável crise, independente do tamanho e ou segmento de negócios. A forma e sobretudo a rapidez da resposta poderão se transformar em uma oportunidade e ou ameaça para as empresas. 
 Romeo Deon Busarello é Diretor de Ambientes Digitais da Tecnisa e Professor dos cursos de MBA e Pós Graduação do Insper e ESPM.
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0 As origens do imposto de renda

06 fevereiro 2014 Marcadores: , ,

Não há taxação mais absurda que a cobrada sobre a renda dos trabalhadores. Este tipo de cobrança pode ser considerada uma penalização pelo sucesso. Quando falamos de imposto de renda, muitos pensadores questionaram sua necessidade. Um deles fora Einstein, que embora não fosse versado em economia, compreendia as dimensões deste absurdo e proferira a frase: “A coisa mais dura de entender no mundo é o Imposto de Renda.” Diferentemente de Einstein, explicarei a origem do imposto de renda, sua natureza imoral, criminosa e suas implicações negativas sobre a economia. Este imposto surgira no século I através do governo do imperador chinês Wang Mang, durante a dinastia Xin. O imperador fora um severo intervencionista econômico. Wang instituirá uma taxa de 10% sobre os lucros obtidos por profissionais especializados. Não obstante, instituiu um imposto sobre terras não produtivas, impediu sua comercialização, criou uma agencia de controle de preços, estatizou o mercado de bebidas e armas. Devido a estas medidas, o império sofrera uma crise econômica que levara a revolta de muitos senhores de terra, até que em pouco mais de uma década, seu governo fora derrubado (9 d.C à 23 d.C). A partir de então as políticas de laissez-faire foram restauradas pelo governo de Liu Xiu, na dinastia Han.
No ocidente, o imposto de renda fora introduzido esporadicamente pelo rei inglês Henrique II a fins e custear a Terceira Cruzada. Todavia, sua obrigatoriedade regular somente seria implantada na idade moderna. Em 1796, o político Willian Pitt apresentara aos diretores do Banco da Inglaterra, seu projeto de “empréstimo de lealdade”. Entretanto, a ideia não fora aceita. Em 1798 Pitt solicitou a transformação dos impostos sobre as despesas em um imposto sobre a renda. Daí surgira o nome “incomex tax”. Somente em 1799 os dirigentes aceitaram a proposta a fins de financiar a batalha contra Napoleão, instituindo uma taxa de 10% para rendimentos acima de 60 libras. Para a maioria dos historiadores este é o surgimento do imposto de renda sob os formatos atuais no ocidente. E análogo ao que ocorrera na China antiga, muitos compreendiam a arbitrariedade e risco deste novo imposto, e assim não lhe faltara oposição. Na Câmara dos Comuns, Charles James Fox argumentou “Quais serão as consequências desta lei? Os seus únicos resultados serão o imediato aniquilamento de nosso comércio, a destruição de nossas fortunas e provavelmente de nossa liberdade pessoal”. Fox parecia compreender as conotações economicamente nocivas deste imposto – o explicarei mais adiante.
Outro prudente opositor do imposto de renda naquele período fora Sir John Sinclair, que na mesma Câmara citara: “Se nós impuserem esse imposto, será lícito que em algum dia estejamos livres dele? Enquanto durar a guerra, isso não será possível. Se na paz esse acréscimo às rendas públicas for julgado indispensável? Agora, o ministro Pitt, usando de grande moderação, pede apenas um décimo de nossas rendas, mas o que impedirá de, no futuro, exigir um quinto ou mesmo um terço? Faz-se prudente ainda observar que essa lei será pretexto para uma infinidade de exigências altamente vexatórias.” A reação fora veemente. Haviam aqueles que temiam que com o termino da guerra, o imposto continuasse a ser cobrado. Outros acreditavam que com o tempo, poderia haver o aumento dos gastos, ampliando a base de cálculo. Também havia aqueles que justificavam que o imposto de renda intervia de forma arbitrária na vida financeira do povo britânico. Contudo, durante o período de guerra o imposto alcançou as expectativas. Em 1803 Addington que sucedera Pitt fizera uma série de aperfeiçoamentos neste conceito: o “contribuinte” seria classificado e tributado por categorias, havia implantação de cobrança na fonte, isenção para pequenos investimento e dedução para encargos de família.
Com a derrota de Napoleão em 1815 e pela insatisfação popular, o imposto de renda foi abolido. Entretanto, nos anos seguintes, o governo britânico excedeu-se ampliando o déficit público. Foi quando Robert Peel, que chefiava o governo nos primeiros anos da era vitoriana trouxera novamente o imposto, embora fosse anteriormente um severo opositor. Neste período, o limite para a renda fora ampliando para 150 libras. O parlamento britânico concordou acreditado que uma vez que fosse restabelecido o equilibro do tesouro, o imposto seria banido. Muitos políticos tentaram extinguir o imposto quando possível, mas desde então, o imposto de renda tornou-se irredutível da política britânica, expandindo-se para todo o mundo. Ele fora instituído em 1861 nos EUA, 1864 na Itália, 1891 na Prússia e em 1910 na França até que no século XX passara a ser cobrado em todo mundo. Na quase totalidade dos exemplos citados, o imposto de renda ou sugira a fins de custear guerras no qual os “contribuintes” não estavam dispostos a financiar ou para ampliar a acumulação dos cofres públicos sem necessidade ou discrepância, incidindo de forma exagerada, como no caso da Itália. Estes impostos surgem de cálculos absurdos, são extremamente burocráticos e geram transtornos para aqueles que vos pagam.
O imposto de renda é criminoso e imoral, pois consiste em um atentado contra o trabalho e contra privacidade. É um atentado contra o trabalho, pois toma do trabalhador algo que fora adquirido pela força de seu trabalho. É um atentado contra a privacidade, pois o cidadão é forçado a ceder informações pessoais para o governo, forçado a calcular sua renda, tal como se fosse crime possuir riqueza. As empresas são obrigadas a pagar advogados e contadores, desprendendo uma renda ainda maior para que não sejam multadas pelo sucesso. O imposto de renda é um roubo patenteado pelo Estado, pois esta é sua maior especialidade. Caso um cidadão force outro a vos dar parte de sua renda, será autuado e condenado por estelionato. No caso do Estado é tido como licito, pois como diria Freud: “O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los”. E como bem observado, não existem limites para estes valores. Governos comumente aumentam a base de cálculo, sendo forçados a reduzi-las diante a insatisfação popular ou quando estes impostos passam a prejudicar as economias pessoais. Sobretudo, os defensores nem ao menos conseguem estabelecer um argumento plausível para sua defesa.
Alguns defensores do imposto de renda sugerem que ele serve a redistribuição. Mas isto não é verdade, nem ao menos justificável. Não é verdade, pois o imposto de renda em geral serve para preencher a lacuna dos gastos públicos demasiados. Não é justificável a redistribuição, pois as rendas mais baixas não são causadas pelas mais altas, mas do contrário, por sua limitação. Quando um empreendedor é obrigado a ceder parte de sua receite, cede capital cuja aplicação em investimentos ampliaria a oferta de mão de obras e salários – o que beneficiaria os mais pobres. Na medida em que as rendas mais elevadas forem tributadas, um valor menor será destinado ao pagamento de salários. Quando é aplicado na classe média, impede que os mais pobres sejam empregados para tarefas simples, como o trabalho doméstico, ou limita pagamentos. O imposto de renda também limita a aquisição de bens e serviços, levando a classe média a trabalhar mais a fins de manter seu padrão de vida. Portanto, o imposto de renda é nocivo para a economia e no geral: para os mais pobres.
Regimes totalitários e anticapitalistas são conhecidos por tributar valores capazes de arruinar toda a economia. Este era o ideal de Marx e Engels consideravam que o imposto de renda era uma forma de tomar capital da burguesia como uma forma de alcançar sua revolução. Segundo eles, o imposto de renda serviria ao ideal da redistribuição, ampliando os poderes seus políticos, ao mesmo que arruinavam a economia de mercado. Assim, os ideólogos da servidão pretendiam desfalcar os empresários a fins de criar revolta entre seus próprios empregados, cuja ira seria motriz de sua revolução comunista. Eram astutos atiçadores, apenas almejando o poder através do caos. Estes ideólogos felicitavam-se em retirar daqueles que estão à vossa frente, pois sua preguiça e incapacidade não vos permitiria ir além. Mesmo antes de Marx, John Stuart Mill fora exímio em classificar estas atitudes como um roubo. Ele citara: “Tributar as renda mais elevadas com um percentual de impostos mais altos que as rendas mais baixas é colocar um castigo sobre as pessoas por ter trabalhado mais duro e poupado mais que seus vizinhos.” O imposto de renda é um ato criminoso de extrema imoralidade, baseado na inveja e usurpação. É tal como todo supõe ideário socialista; a riqueza alheia é um infortuno e não uma benção.
Referências:
Imposto de Renda em Jurisdições de Direito Comum – Origens à 1820 – Peter Haris
Imposto para Vencer Napoleão -  Revenue & Customs
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0 Empreender é…

04 fevereiro 2014 Marcadores: , , ,

Empreender é ter um olhar artístico sobre a realidade para trazer à existência o seu projeto. Como um pintor constrói sua arte sobre uma tela branca, um escultor sobre uma tora bruta de madeira e um compositor organiza as notas musicais para criar do nada uma linda melodia.
Depois do trabalho pronto, a nossa alma se alegra com a música, nossos olhos contemplam os quadros pendurados nas paredes das exposições e as peças esculpidas decoram os escritórios das empresas construídas pelos seus idealizadores. Nessas empresas, muitos sonham, realizam, ganham a vida e colocam para fora seu talento.
Mas o que era tudo isso antes de alguém dar a primeira pincelada? Antes de dar a primeira martelada? De compor o primeiro acorde? Ou de ter sua primeira ideia de produto?
Nada existia, a não ser o comum, o corriqueiro e todos apenas seguindo o fluxo. Mas pela ousadia e a coragem desses artistas, em meio ao caos da burocracia, contrariando a muitos, o nada foi transformado em algo muito especial a ser apreciado por muitos anos. Isso é empreender.
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0 Afinal, o que é que você quer?

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Alguém pode, por mera casualidade, conquistar algum sucesso uma vez. Será muito pouco provável que consiga numa segunda oportunidade. Mas ser bem sucedido novamente por casualidade, pela terceira, quarta ou quinta vez, será uma raríssima exceção.
Agora, quando os resultados positivos são conquistados com consistência por vários anos, não será uma coincidência que tenha sido a um custo de muito trabalho, de uma mentalidade empreendedora, visão diferenciada, forte liderança, além de uma capacidade para escolher e formar uma boa equipe de competentes executivos.
Não há atalhos e nem fórmulas mágicas. Por isso, quem já conhece o caminho realizará com êxito seus novos projetos quantas vezes desejar. Sendo assim, a mais importante lição é que o sucesso é uma ciência exata que todos podem aprender. É claro que nem todos serão milionários, mas todos, sem exceção, podem aprender o caminho do êxito, progredir financeiramente e ganhar a segurança necessária para construir o seu projeto de vida de forma digna.
Os capítulos desse aprendizado não são difíceis, mas exigem uma profunda mudança na forma de pensar, no comportamento e no referencial de dedicação necessária para transformar ideias em realidade. Essa mudança é fundamental, porque, afinal, dentro da sociedade em que vivemos e de todo sistema de ensino que frequentamos, desde o ensino fundamental até a universidade, em meio ao amontoado de informações, muitas sem propósito, a mentalidade transmitida nas entrelinhas filosóficas deste sistema, infelizmente, quase sempre é o oposto da mentalidade que precisa ser desenvolvida para sair do fluxo com destaque.
Costumo dizer que destacar-se da multidão chega a ser fácil ou então é impossível. Fácil porque as mudanças necessárias são simples, porém trabalhosas e exigem coragem. Mas também considero impossível, porque infelizmente poucos se dispõem a promover essas mudanças em suas vidas. Raros são os dispostos a quebrar paradigmas, a sair da zona de conforto – que de confortável não tem nada – e a correr alguns riscos. Claro, nada maior do que o risco de não mudar nada em seu comportamento, continuar a seguir o fluxo e, por isso, passar toda uma vida estagnado.
Se o sucesso não é uma casualidade e é possível aprender como conquistá-lo, por que vagar por sua existência à margem de melhores resultados?
Afinal, você está por aqui para construir seus projetos ou apenas para dar um “rolezinho”? Decida. O que você veio fazer por aqui?
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