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O empresário que transformou R$12 em R$ 120 mil

20 setembro 2014 Marcadores: , ,


A grande ascensão no padrão de vida das multidões, caracteriza a grande mudança social, que foi causada pela Revolução Industrial na Inglaterra, período entre 1760 e 1820. Os mais desfavorecidos, os bandos de escravos, de servos, indigentes, pessoas que não tinham nenhuma condição de melhorarem de vida, se tornaram hoje, as pessoas pelas quais os grandes empresários disputam sua preferência. Se tornaram o ‘cliente que tem sempre a razão”.

E não é só isso, esses indigentes, hoje podem também, se transformarem em empresários e mudar o seu “status”. Pois no capitalismo, os "status" não ficam congelados como antigamente: quando se nascia pobre, permanecia pobre, se nascesse duque, ou rei, em uma família nobre, permanecia com esses status.

Após essa revolução, a população passou a ter acesso a produtos beneficiados, que antes eram só de privilégios dos abastados reis, produzidos nas antigas fabricas de beneficiamento, que serviam só à nobreza.

Para tentar explicar esse processo de “deproletarização” do indivíduo, vou utilizar um caso real. O caso do senhor David Portes, de 54 anos de idade, que há 25 anos, o recém-casado, resolveu dar uma reviravolta na sua vida partindo para o Rio de Janeiro. Logo conseguiu um emprego em uma fábrica de vinis, que acabou falindo, pois o vinil perdia espaço para fitas e CD’s no mercado. Pouco depois de sua chegada ao Rio, David viu-se desempregado.

A mudança drástica na vida deste senhor começa quando sua esposa, aos sete meses de gravidez, precisou ser medicada. O remédio custava algo em torno de 12 reais na época. David, sai então para pedir dinheiro emprestado pelas ruas e consegue a quantia de 12 reais. Mas, invés de comprar o remédio para a esposa, o senhor Portes decide comprar doces e ir até a Central do Brasil. Não para consumi-los, enquanto sua esposa adoece, mas para vendê-los. David vendeu todas as balas, duplicou o seu dinheiro, comprou mais doces, vendeu e multiplicou seu dinheiro novamente, comprou o remédio para sua esposa e continuou seu processo de transformação do dinheiro.

David se tornou empresário, abriu sua loja de doces, virou palestrante, consultor de marketing, viajou para várias capitais para vender doces, fazer palestras e participar de eventos. Foi convidado pela Petrobras, Shell, companhias de telefonia, até as gigantes Samsung e Motorola para fazer palestras, tanto no Brasil quanto no exterior. Quem diria que um desempregado, indigente, que não tinha condições de comprar remédios para sua esposa grávida, hoje fosse consultor de marketing e até viajaria para outros países? 

E não foi só isso. Portes, publicou um livro em 2008, intitulado “David, Uma Lição de Vida e de Marketing” (Ed Futura)
, que foi um sucesso vendendo mais de 30 mil exemplares. David Portes é sucesso: de desempregado foi a camelô, empresário, palestrante, consultor de Marketing, palestrante internacional, etc. Os americanos têm o Porter, nós temos o Portes. O carioca transformou 12 reais em um faturamento de cerca de 120 mil reais. E como conseguiu isso? Servindo as pessoas, da melhor forma possível.

E é essa a principal característica do Capitalismo. O desenvolvimento do capitalismo consiste em que cada homem tem o direito de servir melhor mais barato o seu cliente. E num tempo relativamente curto, esse método, esse princípio, transformou a face do mundo, possibilitando um crescimento sem precedentes da população mundial.

Muitas pessoas ao se virem fracassadas, sem esperanças, como na situação de David, quando não atingem seus objetivos, quando consomem, não se preocupam em poupar, esquecem da importância de ter uma educação financeira pessoal mais adequada, começam a projetar todo o seu próprio fracasso em um bode expiatório: o chefe, a empregada, a esposa, e por aí vai.

A maioria deve argumentar: “ah, mas o capitalismo explora as pessoas, projeta o produtos para ter prazo de validade.” Não é o capitalismo que faz isso. Por trás disso há algumas empresas, e por trás dessas empresas existem alguns seres humanos com seu egoísmo. Essas empresas não devem ter seus produtos consumidos, os consumidores devem deixa-la ir à bancarrota, à falência, ao não optarem por seus produtos. Está insatisfeito? Processe! Busque seus direitos, boicote, critique nas redes sociais, mas não vá sair em bando, depredando lojas como um selvagem.

Outra maneira de tentar resolver esse problema é se inserindo no mercado para competir com outras empresas, e oferecer serviços e produtos melhores. É no fracasso dos outros que você pode encontrar a oportunidade. Todos possuem o direito de servir as pessoas da melhor forma possível.


O caso de David é um grande exemplo, nos mostra que ao invés de projetarmos nossas frustrações em algo abjeto e abstrato, devemos superar isso para vencermos. Ao invés de consumirmos exacerbadamente, devemos poupar, investir, reinvestir, saber ‘fazer dinheiro’ e não apenas ‘ganhar dinheiro’. Devemos aproveitar as oportunidades e o mais importante: servir as pessoas, pois os consumidores são soberanos, eles em última análise é que vão decidir se irão consumir ou abster-se de consumir. Eles vão decidir seu futuro, se vai prosperar ou ir para o fundo do poço. Eles precisam ser satisfeitos!

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