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A Era da Inovação

14 agosto 2014 Marcadores: , ,

Na década de 70 em plena era de desenvolvimento industrial, as empresas conseguiam ser competitivas no momento em que focavam sua atenção no custo de produção. 
  
Nos anos 80, com o aumento da oferta e a disseminação das técnicas de produção, as organizações concluíram que apenas reduzir custos não as tornavam mais competitivas. Os ganhos propiciados com os custos pela "produção enxuta".

Nos anos 90, a qualidade tornou-se uma prática comum em todas as organizações, perdendo o caráter diferenciador para se tornar condição essencial para entrar em determinados mercados altamente competitivos.  

Desta forma, as organizações precisam entender que apenas qualidade e preço, não são mais um diferencial no mercado, as empresas precisam criar, inventar e reinventar desde seus produtos, bem como processos e pessoas. 

"[...] a inovação acontece quando a empresa ou aprende a fazer algo que não sabia fazer antes e então começar a fazê-lo de uma forma sustentável, ou aprende a não fazer algo que fazia antes e continua a não fazê-lo de uma forma sustentável ", tudo isso de forma continua como em um processo de renovação, recriação e redistribuição. (HASHIMOTO, 2006, p. 114).

Partindo deste pressuposto a inovação não deve ser vista apenas como o ato de criar coisas novas, mas também de desenvolver o pensamento de ruptura, um processo de quebra de paradigmas na qual permite entender e visualizar o atual, o corrente, o tradicional e o rotineiro passiveis de sofrerem mudanças de melhoria.   

O que fundamenta a inovação não é a atual tecnologia, mas sim as pessoas. O grande diferencial que irá permitir às empresas sobressaírem na década da inovação será os seus talentos humanos. Desta forma a próxima era de competitividade será aquela na qual o desenvolvimento do Capital Humano terá uma importância maior do que tem hoje.  

 É preciso investir em pessoas, peças fundamentais que participam de todas as etapas para desenvolver e desbravar novos rumos", por isso faz-se necessário que as organizações desenvolvam um ambiente que estimule a criatividade e consiga dar condições para a motivação dos seus funcionários.  

Em organizações com uma hierarquia rígida, as pessoas acabam tendo medo de assumir riscos, porém em organizações onde a hierarquia é liberal pode gerar um P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) sem objetivo. Desta forma, entende-se que para ocorrer a inovação é necessário um equilíbrio entre hierarquia e independência. 

As inovações podem ser classificadas conforme perspectivas e necessidades de cada usuário, sendo que conhecer tais classificações se torna importante para empresas que buscam vantagem competitiva, utilizando-se a própria inovação como uma de suas estratégias. Mattos e Guimarães (2005) classificam as inovações como:  

incremental: acontece quando são feitas pequenas melhorias em um produto ou nos processos empregados na fabricação, onde essas mudanças geralmente aperfeiçoam o desempenho funcional do produto, reduzem seus custos ou aumentam a eficiência e qualidade dos respectivos processos de produção;  

radical: acontece quando são feitos grandes melhorias em um produto. Essas mudanças frequentemente fazem com que os princípios de funcionamento do produto ou dos processos de produção sejam alterados, envolvendo um nova tecnologia que torna obsoleta a que era anteriormente empregada e, às vezes exige desenvolvimento de novos canais de marketing;
  
fundamental: ocorre quando o impacto da inovação for de tal natureza que possibilita o desenvolvimento de muitas outras inovações.  

Segundo Mattos e Guimarães (2005), as inovações citadas acima auxiliam o desenvolvimento e criação de três tipos de inovação:  

Inovação de produto: resulta em produto novo ou melhorado;  

Inovação de processo: acontece quando os processos de produção são alterados de forma que reduza os custos ou melhore a qualidade de um produto existente, ou quando são especificamente desenvolvidos novos processos para produzir um produto novo ou melhorado;  

Inovação de serviço: acontece quando são desenvolvidos novos modos de prestação de serviços (MATTOS; GUIMARÃES, 2005).

Nada mais apropriado, se tratando de inovação, em relatar sobre a Google, onde a combinação de inovação, tecnologia pura, relação íntima com os consumidores, rapidez, informalidade, reputação e crescimento meteórico baseado na conquista das melhores cabeças espalhadas pelo mundo transformou esta empresa no símbolo do que é a Empresa do século 21.  Para sobreviver no mercado as organizações, a exemplo das grandes empresas de tecnologia, hoje precisam investir em pessoas. Cada dia as organizações necessitam mais de criatividade e ideias. Essa criatividade só se encontra em seres humanos. Os colaboradores são o patrimônio intelectual das organizações.


HASHIMOTO, Marcos. Espirito empreendedor nas organizações: aumentado a competitividade através do intra-empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006.

MATTOS, João Roberto L. de; GUIMARÃES, Leonam dos S. Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São Paulo: Saraiva, 2005. 

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